Antes de mais é necessário definir os aspetos do tema que serão tratados. Uma forma de proceder é fazer uma lista de todos os pontos possíveis e passíveis de serem abordados. A partir daqui devem-se selecionar os tópicos realmente importantes a serem desenvolvidos, tendo presente o objetivo do trabalho.
Qualquer assunto pode ser
investigado sob vários ângulos e, por muito que se deseje, não é possível
abordar todos os aspetos de um só vez. Normalmente, os professores, quando
pedem um trabalho, delimitam já o âmbito do mesmo, o que facilita a vida aos
alunos. Mas se isso não acontecer, não desesperes. Delimitar um tema de
pesquisa não é um bicho-de-sete-cabeças. Para isso, começa por fazer uma lista,
no papel, de todos os pontos possíveis de serem abordados, já com as
informações que tens sobre o assunto. Depois escolhe aqueles que
realmente devem ser desenvolvidos. Este é um exercício muito interessante,
porque as questões levantadas servirão como um pré-roteiro ao longo do processo
de investigação, sendo igualmente um apoio na fase de elaboração do texto
final.
Este primeiro levantamento de questões deve
ser o mais amplo possível, para depois ser reduzido a aspetos realmente
fundamentais, que serão pesquisados em profundidade.
2.
Reunir informações
Depois de delimitado o tema,
passa-se à recolha de informações em livros e artigos acessíveis e fáceis de
consultar, tais como manuais didáticos, enciclopédias gerais ou especializadas,
revistas, jornais e também na Internet. Dependendo do assunto, é possível
reunir uma boa variedade de material de pesquisa, abordando os diferentes aspetos
do trabalho. Entramos, agora, na fase de tratamento dos dados obtidos. Podes
começar por escolher as fontes que parecem mais interessantes e ricas em
informações e começa a analisá-las.
Para trabalhares com material encontrado na Internet, imprime ou faz download dos textos que parecerem realmente úteis. Dessa forma, não precisas ficar muito tempo ligado à Internet.
Para trabalhares com material encontrado na Internet, imprime ou faz download dos textos que parecerem realmente úteis. Dessa forma, não precisas ficar muito tempo ligado à Internet.
3.
Análise dos dados obtidos
Agora que já sabes o quê e onde
pesquisar, há que partir para a leitura e compreensão do material recolhido e
dos apontamentos, que mais tarde servirão de base para o texto final.
Reserva um caderno para escrever
todas as tuas observações e resumos. Folhas soltas são mais fáceis para anotar,
mas também mais fáceis de perder.
4.
Atenção e organização
Antes de começares a ler e a
analisar os materiais, deves encontrar a melhor maneira de organizar a
informação que recolheste. Podes, por exemplo, fazer anotações num caderno,
tendo sempre o cuidado de indicar as fontes donde foram retiradas essas informações.
Se preferires sublinhar as partes mais importantes no próprio texto, não te
esqueças de tirar cópias do material. Procura não riscar ou escrever em livros
e enciclopédias, principalmente quando eles são emprestados. Para entenderes
bem o conteúdo de um texto, deves fazer mais que uma leitura.
Lê cada um dos textos uma vez, prestando bastante atenção àquilo que eles dizem. Depois, faz segunda leitura e vai anotando ou sublinhando todas as informações que considerares relevantes para o teu trabalho.
Lê cada um dos textos uma vez, prestando bastante atenção àquilo que eles dizem. Depois, faz segunda leitura e vai anotando ou sublinhando todas as informações que considerares relevantes para o teu trabalho.
Se sublinhares um texto, faz
breves anotações ao lado (com uma ou duas palavras, no máximo). No final da
leitura, isso ajudar-te-á a localizar as ideias que melhor se encaixam no teu
trabalho.
Desta maneira, não corres o
risco de te perderes no meio de uma quantidade muito grande de textos
sublinhados.
5. Preparação do texto final
Agora que já dispões de uma grande
quantidade de informações sobre o tema pesquisado, procura traçar o plano do
teu texto final.
Vamos ver um exemplo?
Vamos ver um exemplo?
1- Numa pesquisa sobre água, começaríamos por apresentá-la como um líquido vital para os seres vivos no planeta, lembrando que se trata de um recurso natural cada vez mais escasso.
2-Em seguida, destacaríamos os ciclos da água e as regiões da Terra onde há maior abundância e escassez do líquido.
3- Num capítulo à parte, poderíamos discutir a situação da água em Portugal.
4-Para encerrar, mostraríamos uma ou duas iniciativas bem sucedidas de aproveitamento e economia da água doce existente.
Depois de elaborado o plano, estás preparado para a etapa final: a redação do
trabalho.
6. A redação final
6. A redação final
Nesta fase deves procurar escrever,
com palavras tuas, o que entendeste dos textos analisados. Parece difícil? Pois
fica sabendo que redigir um texto sobre um assunto que era quase desconhecido
pode ser fascinante. Só assim vais perceber a quantidade de coisas que
aprendeste em tão pouco tempo!
Coesão e coerência
A partir do plano, tenta interligar
todas as anotações feitas anteriormente, reescrevendo-as com palavras tuas e
encaixando-as nos itens que te propões desenvolver. Lembra-te que, para que um
trabalho seja bem conseguido, os textos devem ser bem encadeados e os conteúdos
relacionados entre si. Não percas tempo a escrever coisas que estão para além
do que foi proposto - aquilo que chamamos "fugir do tema". Depois de
tudo escrito, faz uma revisão do texto, verificando se está compreensível e bem
encadeado, se já escreveste tudo o que sabes e que achas importante sobre
o tema ou se ainda falta alguma coisa.
Atenção!
Se verificares que o trabalho está
incompleto, volta às fontes de pesquisa e procura mais material para
completá-lo. Se estiveres satisfeito, não consideres o trabalho encerrado antes
de uma última leitura. Só assim poderás identificar as frases mal estruturadas
que precisam de ser reescritas e substituir, por exemplo, palavras que se
repetem muitas vezes ou que estejam incorretas.
Quando já estiveres satisfeito com o
resultado final, preocupa-te, agora, com a apresentação. Dá um título bem
expressivo ao trabalho e organiza a bibliografia. A bibliografia deve incluir
os dados de todo o material que utilizaste para desenvolver a pesquisa, incluindo
endereços dos sítios consultados na Internet.
·
Pessoais
– as notas são utilizadas em benefício próprio, daí que devam estar de acordo
com os esquemas mentais do seu autor, pois só assim se tornam compreensíveis
para este. Cada pessoa deve desenvolver a sua própria forma de fazer
apontamentos de modo a tirar o máximo partido da sua utilização;
- Acessíveis – a linguagem deve ser,
na medida do possível, simples e de fácil descodificação para uma leitura
eficaz. Isto não significa que se deva optar por uma estrutura pobre e mal
elaborada que condiciona necessariamente a acessibilidade às informações;
- Adaptáveis – os apontamentos devem
ser passíveis de ser utilizados como referência durante um longo período
de tempo para responder às várias necessidades que forem surgindo, quer em
ambiente escolar (testes, exames, trabalhos…) quer em ambiente
profissional (reuniões, entrevistas, discussões…);
- Abrangentes – os apontamentos devem
incluir um vasto leque de informações de modo a que seja possível
estabelecer relações entre os diversos conteúdos;
- Curtos – quanto mais concisos e
precisos forem os apontamentos, melhor cumprem a sua função de simplificar
e apoiar o estudo. Deve haver a preocupação de registar o essencial,
procurando eliminar informações acessórias, de modo a que não sejam de
difícil leitura e compreensão;
- Corretos – os apontamentos devem
estar corretos e, para que isso aconteça, o seu autor tem que compreender
o que está a ler ou ouvir. Nada deve ser registado sem que haja uma total
compreensão do assunto, pois pode levar a interpretações incorretas das
matérias;
- Apelativos– deve-se procurar tornar
os apontamentos atraentes e compreensíveis, visto que facilitam o estudo,
reduzindo o eventual aborrecimento e saturação.
Como estudar para um teste?
- “Não sei por onde começar”.
- “ Tenho
tanto para estudar… e tão pouco tempo!”
Primeiro que tudo, relê, com atenção, os teus
apontamentos e notas de modo a relembrares os conteúdos mais importantes e a
detetares os aspetos em que tens dúvidas e que precisam de uma atenção
especial;
- “ Esta
matéria é tão aborrecida…”
Deves procurar um envolvimento com os textos que
estás a ler. Procura colocar a ti próprio a questão “ O que tenho de saber
sobre esta matéria?”
À medida que vais lendo, deves ir sublinhando e
tomando notas. Discute os conteúdos com outros colegas e, se puderes, estuda em
grupo. Em relação às matérias de que não gostas particularmente, deves fazer um
esforço suplementar para as trabalhares, não caindo na tentação de “saltar”
determinados aspetos e de adoptar uma atitude passiva em relação às mesmas;
- “Leio,
percebo, mas não consigo integrar as novas informações nos conhecimentos
de que disponho.”
Todos sabemos que interiorizamos os conhecimentos
que, de algum modo, compreendemos e fazem sentido para nós. À medida que vais
estudando, tenta trabalhar sobre as informações que vais adquirindo,
aplicando-as a novos contextos. Tenta integrar o que estás a estudar nos conhecimentos
de que já dispões. Deste modo, ser-te-á mais fácil relembrar estas novas
informações, já que estabeleceste relação com conhecimentos anteriores que, já
por si, têm sentido para ti.
Podes utilizar algumas técnicas:
- Uma forma de memorizar e dar à informação mais
sentido é utilizar tópicos ou itens.
Por exemplo, se quiseres recordar os aspetos que
devem estar presentes num texto informativo, nomeadamente numa notícia, podes
organizá-los deste modo, utilizando a primeira letra que os inicia: Quem,
Quando, O Quê, Onde, Como, Porquê, Para Quê;
- Podemos associar novas informações a aspetos ou
outras informações que nos são familiares.
Por exemplo, para recordar uma fórmula ou equação,
podemos utilizar letras do alfabeto para simbolizar alguns algarismos. Deste
modo, podemos transformar uma fórmula abstrata numa palavra ou frase com
sentido que será facilmente recordada quando necessário.
Quando aprendemos uma outra língua, temos tendência
para estabelecer associações entre determinadas palavras e sons que nos são
familiares.
O importante é estabelecermos ligações e
correspondências de modo a não nos esquecermos dos novos conhecimentos que
devemos fixar.
- “Penso que
compreendo a matéria”.
Analisa com atenção as relações entre os vários
aspectos da matéria que estudaste. Tenta transmitir, por palavras tuas, os
novos conceitos e informações;
- “ Há tanta
informação para reter!”
Organizar a informação através de esquemas ou
fichas é uma ótima estratégia para recuperar mais rapidamente os conteúdos
estudados.
- Tomar notas ou fazer sínteses; estabelecer
relações entre os vários conteúdos;
- Agrupar informações em categorias ou hierarquias,
sempre que possível;
- Criar mapas de informação, organizando e
interrelacionando essas informações.
- “Sabia a
matéria, mas agora tenho dúvidas!”
Depois de releres os teus apontamentos e textos,
tenta recordar as informações neles contidas. Tenta responder às questões que
elaboraste para cada conteúdo. Se não conseguires, relê, com atenção, os aspetos
em que tens mais dificuldades. Quanto mais tempo dedicares ao estudo, mais
facilmente recuperarás a matéria. Não te esqueças, contudo, que estudar é
essencialmente organizar e integrar as novas informações nos conhecimentos que
já possuis;
- “Gosto de
estudar na cama.”
O ambiente físico, mental e emocional deve ser
semelhante, na medida do possível, ao contexto em que vai decorrer o teste;
9.”Não me deito enquanto não souber este aspecto da
matéria!”
Que fazer?
Primeiro é preciso definir muito bem o que se quer
fazer. Para isso, há três decisões em que se pensar:
1. O tema: deve-se escolher um só assunto por cada cartaz.
1. O tema: deve-se escolher um só assunto por cada cartaz.
2.
O slogan: a mensagem do cartaz deve ser
curta e sugestiva. Cria uma frase que tenha entre 5 e 7 palavras, no máximo.
3.
A imagem: é o mais importante na transmissão
da mensagem. Deve ser sugestiva e de cores contrastantes.
1-
Dividir o espaço útil em três zonas.
2-
O tamanho das letras deve diminuir, consoante o
título, texto ou legenda.
3-
O texto deve ter frases curtas e letras bem legíveis.
4-
As imagens devem ter sempre legendas.
Aspectos essenciais a ter
em conta:
1.
Definição dos objectivos essenciais da apresentação
Através
de algumas ideias essenciais;
2.
Conhecimento dos destinatários da apresentação
Captar
a atenção do auditório;
Adaptar e enquadrar os objetivos da apresentação aos interesses dos ouvintes;
3.
Apresentação dos argumentos para defesa da tese que se pretende apresentar
Adaptar e enquadrar os objetivos da apresentação aos interesses dos ouvintes;
Convencer
o auditório com factos e argumentos lógicos;
4. Revisão e síntese do que foi apresentado
4. Revisão e síntese do que foi apresentado
Sintetizar
o que foi apresentado ao auditório;
Verificar se a mensagem foi apreendida;
5. Espaço para questões e discussão
Verificar se a mensagem foi apreendida;
5. Espaço para questões e discussão
A apresentação deve ser treinada, junto de alguns amigos, por exemplo, podendo mesmo ser gravada. A sua posterior audição permitir-te-á melhorar a tua prestação.
Técnicas a utilizar:
Colocar o auditório à vontade com uma
piada ou anedota interessante e que se adequa ao momento. Pode optar-se
também por captar a sua atenção com uma pequena dramatização ou comentário
a um acontecimento…
- Manter o contacto visual com o
público;
- Modelar o tom de voz de modo a tornar
o discurso mais vivo e interessante;
- Deixar as mãos livres para que os
gestos apareçam naturalmente;
- Dirigir questões ao público de modo a
implicá-lo no que está a ser apresentado;
- Concluir a apresentação, fazendo a
síntese das ideias, aspectos ou argumentos principais;
- Reservar algum tempo para responder a
questões do público, incentivando-o a dar “feedback” sobre o conteúdo, a apresentação
e as conclusões.
Material
de Apoio –
·
Videoprojetor
·
Computador
·
Outros recursos
ATENÇÃO
Procura
chegar cedo ao local da tua apresentação de modo a teres tempo para verificar
se o material que vais utilizar está operacional;
Não
te esqueças que o que vais apresentar tem que ser visto, ouvido e entendido por
todos
Se
optares por utilizar texto em suporte visual (acetato, slide, PowerPoint…),
procura ser preciso e conciso para não cansar e desmotivar o auditório;
Não
distribuas uma síntese da tua apresentação antes da sua realização (o auditório
terá a tendência para focalizar a sua atenção no documento e não no teu
discurso).
Terminado o trabalho que se quer
apresentar, começa-se a preparar a comunicação:
1. Combinar o dia e a hora da apresentação.
2. Se o trabalho é de grupo, dividir
tarefas para a apresentação.
3. Ler uma ou duas vezes todo o trabalho.
4. Preparar a sala - mesa e cadeiras para
os comunicadores e lugares para os colegas.
Durante a apresentação:
- Falar de frente para o público. Falar alto,
devagar e com clareza. Não falar ao mesmo tempo.
- Mostrar os materiais (cartazes, desenhos,
gráficos, gravuras...) apontando com um ponteiro.
- Também se pode utilizar o videoprojetor ou o quadro.
- No fim da apresentação deixar um tempo para quem
quiser fazer perguntas, falar do assunto ou acrescentar algo mais.
O relatório trata-se de um
texto por quem viu, conhece, estudou um assunto, uma situação e transmite a
experiência adquirida a um terceiro que deve confiar e utilizar as informações dadas
e as conclusões a que se chegou.
Deve
considerar-se sempre cinco partes:
1 - O cabeçalho
Para um relatório de menos de
dez páginas pode ser como o de uma carta. Já num relatório com mais de dez
páginas, o cabeçalho deve ocupar a primeira página que se torna a página de
título.
O cabeçalho contém sempre a data, o nome do redator,
nomes e profissões dos destinatários, o assunto.
2 - O sumário
Para um relatório com menos de
dez páginas, limita-se a algumas linhas que indicam as partes principais. Num relatório
com mais de dez páginas, o sumário é formado pela página que se segue à do
título. Constitui um verdadeiro índice e dá ao leitor uma visão de conjunto dos
pontos abordados. Não te esqueças de indicar a referência de paginação.
3 - A introdução
Contém as definições
necessárias e indica o método utilizado para conduzir o estudo. Deve situar
rapidamente o objectivo do relatório na empresa, na actualidade, numa pesquisa
de conjunto.
4 - O desenvolvimento
O relatório será tanto mais
claro quanto melhor o plano estiver adaptado ao assunto e às propostas a
formular.
5 - A conclusão
Trata-se de recapitular o
essencial e nela se insere a opinião do redator sobre a situação analisada. A
conclusão deve permitir ao leitor agir, agora que possui todos os elementos
necessários e alguns conselhos sobre uma atuação possível.
Deves evitar:
- fazer uma introdução tão longa e complexa que disperse a atenção;
- abusar da linguagem técnica ou familiar. Não abuses das abreviaturas;
- assumir um tom peremptório de quem sabe tudo;
- apresentar uma massa de informação não seleccionadas ou que não
domines, o que cansará o leitor.
Características de um bom resumo
Brevidade - Só contém as ideias principais. Os pormenores não são incluídos.
Rigor e clareza - Exprime as ideias fundamentais do texto, de uma forma coerente clara e
que respeite o pensamento do autor.
Linguagem pessoal - Não se copiam frases do texto; exprime-se as ideias por palavras nossas.
Processo de execução de um resumo
1 Lê o texto e tenta compreendê-lo bem. Identifica as ideias principais,
parágrafo a parágrafo.
§ podes sublinhá-las, durante a
leitura.
§ podes fazer um esquema, no fim da
leitura, para organizar o texto e os parágrafos.
§ procura não incluir pormenores
desnecessários.
§ substitui ideias repetidas ou
semelhantes por uma que as englobe.
§ utiliza termos genéricos em vez de
listas.
§ utiliza uma linguagem pessoal.
3 Lê o teu resumo e avalia-o,
corrigindo os aspetos que achares necessários.
§ contém as ideias principais?
§ a ideia do autor está respeitada?
§ o texto percebe-se bem?
§ não há pormenores nem repetições?
4 Faz outra leitura do teu resumo e
aperfeiçoa a linguagem do texto (ortografia, construção de frases, etc.) se for
necessário.
Para se realizar um bom resumo, é
necessário ter em conta algumas regras
2. Reler uma ou mais vezes o texto,
sublinhando frases ou palavras importantes;
3. Distinguir ideias principais de
informações acessórias ou exemplos;
4. Observar as palavras que fazem a
ligação entre as diferentes ideias do texto, por exemplo, "por causa de ",
"assim sendo", "além do mais", "pois", "por
outro lado", "da mesma forma"...
5. Fazer o resumo de cada parágrafo,
porque cada um apresenta uma ideia diferente;
6. Ler os parágrafos resumidos e
observar se há uma estrutura coerente, ou seja, se todas as partes estão bem
encadeadas e se formam um todo;
7. Num resumo não se devem comentar
as ideias do autor. Deve-se registar apenas o que ele escreveu, sem usar
expressões como "segundo o autor", " o autor afirmou que";
8. Devem ser respeitadas as
indicações quanto ao tamanho do resumo. Se não houver indicações nesse sentido,
o resumo deve corresponder a um quarto do texto base;
9. No resumo não devem aparecer
diálogos, descrições detalhadas, cenas ou personagens secundárias. Somente as personagens,
os ambientes e as ações mais importantes devem ser registados, sem a presença
de diálogo;
10. Não se devem repetir as frases
do autor, pois isto deixar no ar a ideia que não percebeste o texto. Se
quiseres utilizar alguma expressão do autor, deves colocá-la entre aspas.
O debate é uma atividade que decorre naturalmente da vida em sociedade e
que nos permite a troca de ideias, o confronto de pontos de vista e a reflexão.
Além disso, a informação aumenta, aprende-se a tomar a palavra, a demonstrar e
a convencer.
- Papel de cada um dos intervenientes
Um debate é uma troca ativa, em
que se recebe, ouvindo atentamente os outros, e em que se dá, exprimindo as
nossas convicções sobre os temas em discussão. Para tal, é preciso:
Saber ouvir
Cada um tem direito à expressão. Não se deve ironizar nem cortar a
palavra. Mesmo que não se partilhe da opinião expressa, deve-se respeitá-la e
ouvir atentamente o que os outros têm para dizer.
Ouvir bem é refletir no que o outro diz.
Exercitar-se na
expressão
Não se aproveita o debate
se não se estiver resolvido a tomar a palavra. Esta é uma boa ocasião para
se vencer a timidez. O que é preciso é exercitar cada vez mais.
Exprimir-se é expor o ponto de
vista sobre cada um dos pontos abordados: deve indicar-se com nitidez a posição
que se tem, tendo o cuidado de apoiar cada afirmação com um ou vários
documentos.
O valor de um debate reside no valor dos argumentos. Devem procurar-se,
pois, provas para convencer os outros. Não se deve ter receio de mudar de
opinião no decorrer do mesmo se descobrirmos que o ponto de vista defendido não
é válido. Tal atitude é prova de honestidade e de coragem.
Etapas para a organização e
realização de um debate
§ Escolha do
assunto, simples e que desperte interesse;
§ Na maioria das
vezes, o debate ganha em animação e interesse se tiver sido preparado
previamente a nível da informação e reflexão;
- pode fazer-se
um inquérito, refletir sobre um pequeno questionário, estudar um dossier,
reunir documentação;
- um grupo pode
preparar uma exposição de cerca de 10
m que servirá de ponto de partida.
O debate deve ser organizado materialmente
§ Como se vai
dispor a sala?
§ Quem vai animar
o debate?
Papel do animador:
§ lança o debate,
expondo com clareza o assunto;
§ dá a palavra a
cada um dos que a pedem e impede que a tomem sem ter sido pedida;
§ estimula os
participantes e convida-os a reagir e a exprimirem-se;
§ chama a atenção
para o assunto quando se afastam dele;
§ controla o
tempo e, no fim, convida a que tirem conclusões.
2 Lê o texto por partes.
Regista, por palavras tuas, o que consideras mais importante, de uma forma
muito mais resumida do que o texto.
3 Utiliza frases curtas ou
palavras-chave.
4 Lê os teus apontamentos e
procura melhorá-los, ligando bem as ideias e organizando o texto ou a ligação
entre as frases ou palavras-chave, por exemplo através de um esquema.
5 Quando terminares, relê os
teus apontamentos e avalia-os.
6 Se for necessário, melhora
alguns aspetos e volta a fazer a autoavaliação
Autoavaliação dos Meus Apontamentos
1-Consigo
compreender bem os meus apontamentos?
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|
| ||
2-Estão
lá todas as ideias principais?
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|
| ||
3-A
relação entre as várias informações compreende-se bem?
|
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| ||
4-A
apresentação possibilita uma leitura fácil?
|
|
|
| ||
5-Será
que, quando eu for fazer revisões, mesmo passado muito tempo, vou conseguir
compreender os apontamentos e relembrar-me da matéria de que eles falam?
|
|
|
|
Para organizares um esquema precisas de:
- Definir as ideias
principais.
- Definir as ideias
secundárias que estão ligadas a cada uma delas.
- Escolher uma palavra ou
frase curta que transmita cada uma dessas ideias.
- Escolher uma forma
gráfica que contenha todas essas palavras-chave e mostre a relação entre
elas.
Vantagens
dos esquemas:
- Para fazeres um bom
esquema, tens de ter compreendido bem toda a matéria.
- Permitem apresentar muita
matéria e relacioná-la, facilitando as revisões.
- Mostram a relação lógica
e hierárquica entre as várias ideias.
- Dão uma imagem visual da
matéria e da sua organização
Como retirar informação de um livro?
1. Começa por localizar o assunto no sumário ou no índice
do livro *.
2. Escolhe os títulos que te parecem mais esclarecedores.
3. Depois, lê atentamente o assunto destes títulos e observa as gravuras que
o acompanham (se as houver).
4. Procura ver se a resposta está dada no texto. Para isso, procura as
palavras chave da pergunta no texto.
5. Sublinha a(s) frase(s) que te parece(m) dar resposta à tua pergunta.
6. Retira a informação que procuras e só essa.
7. Escreve a tua resposta. Lembra-te: Retirar informação é saber escolher.
Não é copiar.
* Consultar o sumário ou índice é muito importante para localizar a
informação num livro
Para sublinhar, traças uma linha por baixo das palavras, frases ou ideias
mais importantes.
1 Podes utilizar diferentes tipos de sublinhados,
para distinguires diferentes tipos de ideias.
2 Utiliza cores diferentes para cada um desses
tipos de ideias. Podes utilizar canetas de tinta fluorescente ou canetas
normais.
Regras para sublinhar bem:
- sublinha
só as palavras ou ideias principais. Sublinhar tudo é o mesmo que não
sublinhar nada;
- dá mais
importância às definições, fórmulas, termos técnicos e ideias-chave;
- sublinha
de maneira a que, se leres só os sublinhados, te consigas lembrar de todo
o texto e -perceber o seu sentido. Assim, quando fores fazer revisões da
matéria, terás o trabalho muito facilitado.
Notas à margem do texto:
Além dos sublinhados, podes
também utilizar um código e fazer notas à margem do texto, chamando assim a
atenção para diversos pontos.
RECOMENDAÇÕES PARA O ESTUDO
1.
Procura sempre entender o que estás a estudar. Optar por decorar os conteúdos
não contribui para o entendimento desses mesmos conteúdos;
2.
Não deixes acumular matérias, pois isso dificultará o estudo posterior bem como
o acompanhamento das aulas;
3.
Se, ao longo do teu estudo, surgirem dúvidas, deves procurar esclarecê-las
recorrendo a livros, à Internet (porque não?) e ao teu professor no menor curto
espaço de tempo. Nunca deixes uma dúvida por esclarecer, pois isso irá afetar
o teu processo de aprendizagem.
ATENÇÃO: As dúvidas não devem ser esclarecidas uma semana ou no dia anterior da
prova;
4.
Quando estudares, procura fazer sínteses e esquemas das matérias. Isto permitir-te-á não só compreender o que
estás a estudar como também te facilitará a revisão dessa matéria antes de um
teste, por exemplo. Arquiva essas anotações numa pasta ou dossier para que te
seja fácil recuperar esses documentos. Procura não copiar as informações tal
como surgem nos livros ou noutras fontes. Deves, sim, utilizar palavras tuas na
explicitação das matérias que estudaste;
5.
Presta muita atenção às aulas, pois são importantes para que consigas
estudar em casa. A concentração é fundamental para o sucesso no teu
estudo;
6.
Durante a aula, deves registar no teu caderno as informações que consideras
importantes e que ajudarão no teu estudo.
Atenção: Não precisas de anotar tudo o que é dito em aula. Tens que tentar ser
selectivo e crítico em relação às informações que são fornecidas;
7.
Procura fazer o maior
número possível de exercícios sobre as diversas matérias. Só exercitando e
tentando resolver vários exercícios, poderás mais facilmente progredir na tua
aprendizagem. Lembra-te que a inteligência não é uma capacidade estática e que só
se desenvolve se a exercitarmos.
As pessoas que não conseguem são aquelas que
desistem a meio do caminho. Certamente que não
queres ser uma delas!
8. A
finalidade da escola é oferecer às pessoas as condições necessárias para que
sejam capazes de aprender sozinhas aquilo de que precisam. Deste modo serão
autónomas e capazes de resolver problemas que certamente surgirão ao longo da
sua vida;
9. Procura
analisar-te a ti próprio e descobrir as tuas dificuldades. Deves tentar, então,
gradualmente e com persistência, superar essas mesmas dificuldades;
10. Não tenhas receio dos testes. Aproveita-os
para avaliar e melhorar o teu desempenho;
11. Perante um
problema, deverás:
- Ter confiança em ti próprio;
- Reflectir antes de agir;
- Ser perseverante;
- Não ter medo de errar (deves encarar o erro
como um instrumento para melhorar o teu desempenho);
- Se tiveres dificuldade em resolver esse
problema, não hesites em pedir ajuda ao teu professor;
12.
Lembra-te que não existe limite para o conhecimento. Depende de ti o
sucesso na tua aprendizagem;
13. A
gestão do tempo para o estudo é fundamental. O estudo geralmente rende mais se
for intercalado com momentos de relaxamento. Procura estudar, no máximo, até 50
minutos ou uma hora e depois faz um intervalo de 10/15 minutos para relaxares.
Depois regressa ao estudo e repete esta sequência;
14.
Nunca faças uma “directa” antes de um teste, pois o facto de passares a
noite sem dormires vai diminuir o teu grau de concentração no teste. Deves,
sim, procurar ter uma tranquila noite de sono. (Evidentemente que isto requer que tenhas as matérias sempre em dia);
15.
Estudar em grupo é uma boa estratégia, pois permite a partilha de
conhecimentos e a entreajuda entre os vários elementos. Aprender com os outros
é sempre agradável. Convém, no entanto, que faças primeiro, sozinho, o estudo
das matérias de modo a poderes interiorizar e estruturar esses conteúdos.
Assim, aperceber-te-ás de eventuais dúvidas;
16. Uma
forma prática e eficaz de testares os teus conhecimentos é tentares explicar as
matérias que estudaste a um colega, por exemplo. Se ele entender as tuas explicações,
então estás no caminho certo;
17.
Procura ser organizado nos materiais. Escolhe, sempre que possível, um
local calmo e tranquilo para estudares;
18. Está
cientificamente provado que uma alimentação equilibrada (sobretudo um bom
pequeno almoço) e a prática de exercício físico regular contribuem para um
melhor desempenho na escola.
Relê, de tempos em tempos, estas recomendações
para que possas ir avaliando a tua atitude em relação ao estudo.
Estas orientações são fundamentais.
ResponderEliminarDeixava aqui uma sugestão: experimente publicá-las no issuu ou em slideshare! Tornam-se mais apelativas para os alunos!
Lucinda
Olá Lucinda!
EliminarEsta é um ótima sugestão. Eu não estava mesmo satisfeita com esta lista interminável. Realmente, em diapositivos, torna-se mais atrativo.
Muito obrigada!
Fernanda